Now you see me (Mestres da Ilusão)

Now you see me (Mestres da Ilusão)

Now You See Me

…now you don’t. Look closely, because the closer you think you are, the less you will actually see.

O que é a magia?

Em torno deste tema e da sua significância para cada uma das personagens e para cada um dos espectadores, Louis Leterrier (Confronto de Titãs, O Incrível Hulk, Correio de Risco, Danny the Dog – Força Destruidora) espanta com um filme de acção, com grandes perseguições e explosões “à americana”, mas com um guião muito pouco óbvio e um conjunto de personagens e de actores e actrizes ainda menos óbvio.

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Jesse Eisenberg como J. Daniel Atlas um control freak; Woody Harrelson como Merritt McKinney, um mentalista sarcástico; Isla Fisher como Henley Reeves, a miúda gira e Dave Franco como Jack Wilder, o fora-da-lei, completam os 4 cavaleiros da magia, que de repente se vêem catapultados para os maiores palcos mundiais e perante milhares fazem os seus truques de magia (sim, ainda há quem vá ver espectáculos de magia) em cenários pouco convencionais que remetem para factos históricos americanos (como a crise financeira e as cheias em Nova Orleães) e provocam a dados momentos uma pequena sensação de justiça pelas próprias mãos a quem está do lado de cá da tela.

Mark Ruffalo como Dylan Rhodes, o agente do FBI, Mélanie Laurent como Alma Dray (que, apesar dos papéis brilhantes n’O Concerto, Assim é o Amor ou Sacanas sem Lei, se perde num argumento em que a personagem que encarna pouco ou nenhum sentido faz), Morgan Freeman como Thaddeus Bradley e Michael Caine como o milionário Arthur Tressler.

NOW YOU SEE ME

Filme que vinga pela imprevisibilidade constante e pelo desempenho brilhante e leve desta casta fina de actores que abrilhantam ainda mais o tema do filme.

Peca por uma cena quase no final um pouco desadequada do registo do resto do filme, em que descredibiliza a tese que se quer fazer provar (depois de montar cenas de efeitos especiais absolutamente bem conseguidas) com alguma infantilidade até, cena que imediatamente é cortada da memória pelo desfecho do filme. A ver, mas sem pressas.

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Texto de Lúcia Gomes

Arte-Factos

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