Escolhas de O Bisonte:

Daughters – The Virgin
É a banda que mais recentemente descobri. Essa é a música que melhor os representa.

Thrice – Anthology
Os Thrice representam uma facção inconformada do rock americano que se tentava reinventar de disco para disco. Estão parados neste momento mas é esperança que voltem.

Karnivool – New Day
Esta música é uma constante. Todos os dias esta música toca nos PA’s e transforma o som das colunas no pior som do mundo.

Sigur Rós – Untitled 1
Como uma melodia pode contar mais  histórias que uma vida inteira.

Glassjaw – You think you’re (John Fuckin Lennon)
Às vezes basta trocar a personagem e temos uma história em nome próprio.

Escolhas de Hugo Rodrigues:

Mão Morta – E Se Depois
O novo disco dos Mão Morta está quase aí e, enquanto não chega, ouve-se um dos grandes clássicos.

Arcade Fire – Normal Person
Já disse na semana passada que estou em estágio para o Rock In Rio Lisboa. Confesso que não sou o maior fã do novo disco dos Arcade Fire, mas gosto bastante desta “Normal Person” .

Akron/Family – Everyone Is Guilty
Fui até 2009 resgatar este tema há muito perdido.

Thrice – Daedalus
Num dos álbuns ao vivo da banda os Thrice revelam que esta música é uma das suas preferidas para tocar ao vivo e eu partilho da mesma opinião, mas do ponto de vista de ouvinte. Nunca a ouvi ao vivo e não tenho grandes esperanças que isso possa ainda acontecer mas ei, fingers crossed.

Circus Circus – Fact Monster
Está longe de ser o meu monstro preferido (o das Bolachas ganha esse título), mas não deixa de ser uma boa música de um álbum que não ouvia há uns bons anos.

Escolhas de Cláudia Filipe:

Future Islands – Seasons (Waiting On You)
Parece que vêm cá mais para o Outuno mas é com este calor que Future Islands cai bem. Muito se tem gabado por aí o Singles, o álbum que, finalmente, projectou Future Islands para os vários cantos do mundo. Eu cá estou bastante curiosa para ver o Samuel T. Herring, que aparenta ser um animal de palco, ao vivo. Por isso que venha Outubro.

Love – She Comes In Colors
A rádio do costume a relembrar, ao longo desta semana, um daqueles álbuns. É importante que o Da Capo não fique esquecido na história, já que se fala menos dele do que se devia. Sempre rodou muito cá por casa, ou não fosse filha de um apaixonado pelo prog e pelo psicadelismo das décadas de 60 e 70. E sempre me foi dito quão subvalorizado é este disco. Tens toda a razão pai. Toda.

The Beatles – Strawberry Fields Forever
A rádio do costume tem também um programa semanal onde faz uma questão sobre canções a alguém ligado à música. Num destes dias, a pergunta foi: “Qual a melhor canção dos The Beatles?”. O dito convidado escolheu a Long, Long, Long do White Album e dei por mim indignada a pensar: “a sério, com tantas músicas melhores e a escolha é esta?”. Tentei fazer o mesmo exercício para mim e apercebi-me que é uma questão com muito mais complexidade do que pensei. Será que me deixavam escolher umas 5 se me fizessem a pergunta a mim? Provavelmente não. Provavelmente iria escolher uma e iria-me arrepender no segundo a seguir. Se a questão me tivesse sido feita esta semana, a escolha teria recaído na Strawberry Fields Forever, que é também uma das minhas músicas preferidas de sempre.

My Bloody Valentine – Blown a Wish
Das semanas em que abrir o leitor de música equivale a escrever “My Bloody Valentine”. Escolhas sempre seguras.

Todd Terje – Johnny and Mary
Todd Terje incluiu no seu disco de estreia uma cover maravilhosa da Johnny and Mary do Robert Palmer. Parte da magia não reside apenas nas suas electrónicas, mas também por se ter aliado a uma das vozes mais quentes da história da música: o incontornável Bryan Ferry, um dos grandes galãs.

Escolhas de Cláudia Andrade:

Pallbearer – Foreigner
Uma das maiores surpresas desta semana foi sem dúvida a confirmação de Pallbearer no melhor festival do mundo. Voltei a ouvir o Sorrow and Extinction em loop. Álbum perfeito e como não posso pôr aqui todas as músicas, escolho esta Foreigner.

Wovenhand – Into the piano
Esta semana voltei também a pegar no Consider the Birds, o meu preferido de Wovenhand. Esta Into de Piano é o final perfeito.

Shearwater – Animal Life
Uma das coisas mais especiais em ter pessoas novas na nossa vida é tudo aquilo que elas podem trazer de diferente à monotonia do nosso dia-a-dia. Novas culturas, novas formas de encarar a vida, música nova… Esta Animal Life dos Shearwater foi uma boa surpresa esta semana, a melodia do refrão não me sai da cabeça, se fechar os olhos vejo uma pequena luz na escuridão.

Nick Drake – Milk & Honey
O Pink Moon é de longe o meu álbum preferido de Nick Drake, sempre que ele toca, os meus olhos brilham do princípio ao fim, mas, curiosamente, a música que mais ouço cantada por ele, nem sequer é dele. Voltei a pegar nesta Milk & Honey original de um grande senhor chamado Jackson C. Frank que muito poucos conhecem, mas que deixou um trabalho notável para todos os fãs do género.

Lune Palmer – The Rooster
Ainda do grupo “surpresas da semana” foi-me mostrada uma editora – Hummus Records (que curiosamente é a editora dos Ash Is a Robot – uma banda da nossa praça), que tem um leque bastante grande de bandas interessantes e a conhecer. Estes Lune Palmer são uma dessas bandas. Para fãs de bandas com um ambiente Radiohead ft. Sigur Rós.

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