Escolhas de Carlos Vieira Pinto:

Tom Jobim – Brazil
Numa semana de primavera resolvi ir até ao país do verão e muito do que ouvi foi do país tropical. Esta é jazz, é bossanova, é cânone. Tom Jobim é uma instituição. O disco chama-se Stone Flower e é incrível.

Caetano Veloso – A Bossa Nova É Foda
A portentosa canção que abre os concertos deste rejuvenescido Caetano é uma grande canção, para não dizer o que já diz o título.

Rodrigo Amarante – Irene
Conheci esta já mesmo no final da semana. Foi-me falada por duas pessoas diferentes em pouquíssimo tempo. É uma canção belíssima, desoladora, e lembra-me coisas do grande Cartola, o que é um enorme elogio.

Os Mutantes – Baby
Fui relembrado pelo concerto do Caetano, que cantou uma versão, deste clássico. A minha favorita deve ser mesmo a dos Mutantes, porque vem embrulhada em psicadelismo tropical. Ouçam.

Tom Jobim & Elis Regina – Só Tinha De Ser Com Você
O maestro juntou-se a uma das maiores vozes de sempre. Esta tem groove, tem ginga, tem sensualidade, tem um piano delicioso e dá vontade de cantar.

Escolhas de Cláudia Filipe:

Neutral Milk Hotel – In The Airplane Over the Sea
Quando a ansiedade com que se vivem os dias antes de um festival, dá lugar à euforia de estar no mesmo, que culmina na depressão pós-festa. A história do Primavera escreveu-se em três dias que não poderiam ter corrido melhor. Para já, fica alguma nostalgia e as recordações de bons momentos por lá vividos.

Godspeed You! Black Emperor – Moya
Ainda no tópico Primavera, o momento alto do festival foi a Moya. Tinha muita curiosidade para rever Godspeed You! Black Emperor porque tinha a certeza que me iam conseguir surpreender mais. Felizmente, foi mesmo isso que aconteceu. Um concerto arrebatador e comovente, para entrar na lista de melhores do ano.

The National – Don’t Swallow the Cap
A preparação para o festival foi vivida ao som de The National porque os lugares comuns do costume são sempre apostas seguras.

Arcade Fire – Wake Up
Já passou uma semana, mas há momentos que valem a pena continuar a recordar.

Bush – Letting the Cables Sleep
Não sei porque é que tirei esta música do baú esta semana, mas há pequenos prazeres que valem a pena serem recordados.

Escolhas de Hugo Rodrigues:

©Mark Seliger/NBC

The Roots – The Dark (Trinity) (feat. Dice Raw & Greg Porn)
Os The Roots regressam em 2014 com mais um grande álbum e, apesar de ainda nenhuma faixa se destacar das outras, deixo aqui a “The Dark (Trinity)”. Porque sim.

Linda Martini – Adeus Tristeza
O disco que acompanhou uma conhecida revista nacional de música levou-me até “Intervalo”, o EP que os Linda Martini gravaram ao vivo e de onde saiu a bonita gravação desta versão da “Adeus Tristeza”, tema popularizado na voz de Fernando Tordo.

Drenge – I Want To Break You In Half
São uma das bandas confirmadas para a edição deste ano do ainda Optimus Alive, e que fui conhecer por esse motivo. Parecem-me interessantes o suficiente para justificar uma passagem pelo Palco Clubbing.

Caspian – Sycamore
Estão quase aí os dias em que os Caspian irão visitar Portugal para dois concertos. No que me diz respeito, nunca mais é dia 16!

Saosin – 3rd Measurement in C
Qualquer razão é boa para voltar ao “Translating The Name”, EP que os Saosin editaram em 2003, com o Anthony Green na voz. E a reunião da banda com o cantor para algumas datas ao vivo têm reafirmado essa sempre presente vontade de revisitar este e os outros temas que o compõem.

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