©Joanica Cardoso

Desde que começaram a pedalar que nunca mais pararam, e assim continuam os PISTA, duo que passou este ano a trio e que está a preparar o seu primeiro LP, com saída marcada para 2015. Hoje a estrada leva-os até ao Vodafone Mexefest e à Casa Independente, mas a festa continua nos próximos tempos, com a actuação no Musicbox (2 Dezembro) e o explosivo Barreiro Rocks (5 Dezembro). Puxa!

Têm andado bastante ocupados nestes últimos meses, com várias novidades. Que motivo é que vos levou a passar de duo a trio e como é que tem sido essa transição?
Tem sido óptimo, era uma necessidade que já vínhamos a sentir há algum tempo. Precisávamos de nos soltar um pouco do esquema guitarra tudo-em-um. Ter o Ernesto a bordo permitiu-nos alargar a sonoridade e aproveitar melhor as melodias existentes, dar-lhes mais força e definição. Afinal de contas, “três é a conta que Deus fez.”.

Encontram-se a preparar o vosso primeiro longa-duração, com edição marcada para a Primavera do próximo ano, como é que está a correr o processo de escrita e gravação do disco?
O disco está praticamente escrito e fechado, temos andado a fazer uma espécie de pré-produção, definir bem como estamos a soar, e vamos iniciar agora o processo de gravação. Vamos ter alguns convidados, participações fáceis de adivinhar, e outras não tão óbvias, mas que funcionam muito bem.

O EP que editaram em 2013 é uma boa linha orientadora daquilo que o público pode esperar deste disco de estreia?
Sim e não. O EP é um produto ainda muito em bruto, que representa aquilo que de certa forma éramos na altura, quando ainda estávamos a tentar perceber o que queríamos fazer. Há ali uma simplicidade e energia que com o tempo aprendemos a trabalhar de uma forma melhor, mais assertiva.

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“Puxa” é o primeiro single de apresentação deste novo trabalho, e é um dos temas que já se encontrava no EP. A que se deve esta escolha?
Basicamente achámos que a sonoridade do EP não a representava como queríamos, e desde que a começámos a tocar a três que ganhou uma forma diferente. Em geral, as canções que transitam dessa altura ficaram diferentes, mas só uma minoria foi escolhida para constar no LP – apenas aquelas em que sentimos uma melhoria/diferença que o justificasse.

Recentemente disponibilizaram o vídeo para este tema, como foi gravá-lo? Estão satisfeitos com o resultado final?
Foi óptimo, o Miguel e a Joana fizeram um óptimo trabalho, divertimo-nos imenso a gravá-lo e ainda mais a vê-lo. Ficámos muito contentes, foi a primeira vez que fizemos um vídeo, e ficou perfeito, reflecte plenamente o feeling da canção.

©Vera Marmelo

As próximas semanas vão ver-vos a passar por vários palcos, desde a participação no Vodafone Mexefest, à actuação no Musicbox onde os ajudarão a celebrar o seu aniversário e ainda o concerto no Barreiro Rocks, que imagino que acabe por ser sempre especial para vocês. Que expectativas têm para estas datas?
Vai ser muito bom participar no Mexefest, mesmo que num formato um pouco diferente do que estamos habituados. É sempre bom quando sentes que a tua música é bem recebida, e ainda melhor quando o é por um público cada vez maior. Ainda nessa noite vamos até à Casa Independente, em plena força. Estamos excitados com tudo isto, obviamente: com o concerto no Musicbox, com o Barreiro Rocks, enfim, com tudo. Há uma energia boa no ar.

Com o fim de 2014 à porta, que balanço fazem deste ano para vocês enquanto banda?
Está a ser um ano de transformação, basicamente. O ano anterior foi incrível pela rapidez e energia com que tudo aconteceu, mas era necessário parar um pouco para pensarmos melhor no que e como o queremos fazer, e nesse sentido 2014 está a ser excelente.

2015 vai ver os PISTA a pedalar pelo país fora? É esse o plano?
Totalmente. Primeiro queremos ter o disco na rua, e depois disso levá-lo aos quatro cantos do país, com toda a força.

Entrevista por Hugo Rodrigues

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