Escolhas de Rita Braga:

Nara Leão – Canção da Terra
Nesta última semana tenho andado a divulgar o disco que gravei no Brasil e isso levou-me a revisitar alguma música brasileira. A Nara Leão é das minhas cantoras preferidas, e o disco de estreia (“Nara” – 1964) conta com arranjos fabulosos.

Secos & Molhados – Vira
Como é que nosso tradicional Vira virou Glam rock com lobisomens e sacis e fadas em 1973? Viva Ney Matogrosso e os Secos & Molhados.

The Mohawks – And I love her
Uma versão suedehad reggae dos Beatles. Ouço muito rádios independentes da internet, uma delas é a “Shirley & Spinoza”, e a que descobri mais recentemente é a “Chances with Wolves”. Passa coisas como esta.

Martin Denny – The enchanted sea
Do álbum “Exotic Moog” (1969). O meu tipo de música eletrónica preferido.

Chain and the Gang – Deathbed Confession
A minha atual banda de rock preferida. Do disco de estreia “Down with Liberty… Up with Chains!” (2009). Mistura política, sátira social, rock e humor, todas as bandas do Svenonius têm uma espécie de “manifesto” por detrás. Espero ter oportunidade de os ver ao vivo.

Escolhas de Hugo Rodrigues:

Royal Blood – Figure It Out
Aproxima-se o concerto de Royal Blood no Coliseu dos Recreios e a curiosidade para os ver está a crescer. A Figure It Out é um dos seus singles mais conhecidos, não nos sai da cabeça facilmente, e o final instrumental é bastante interessante.

PUP – Guilt Trip
Desde o início do ano que o disco homónimo dos PUP me acompanha e até agora não me arrependi.

Arcade Fire – The Suburbs
Não sou nem de perto nem de longe o fã mais afoito dos Arcade Fire, mas esta The Suburbs traz-me boas recordações e, por isso, tem sempre espaço numa qualquer playlist.

Tiger Bear Wolf – Wrong Lens, Wrong Film
Esta foi arrancada ao longíquo ano de 2005 e não, não é uma música sobre fotografia.

Meet Me In St. Louis – The Torso Was Severed In Mid Thorax
Mais uma que veio do passado assombrar-me a semana (da melhor forma possível). Uma óptima mistura de math-rock e screamo.

Escolhas de Cláudia Andrade:

Ólöf Arnalds – Surrender
Lembro-me da primeira vez que encontrei Ólöf Arnalds na net e pensei que alguém se tinha enganado a escrever Ólafur Arnalds. Rapidamente percebi que eram pessoas diferentes, curiosamente, primos um do outro. Ólöf Arnalds traz-nos um folk sonhador de terras islandesas como só eles sabem criar. Esta semana ouvi, pela primeira vez ,esta Surrender que conta com a maravilhosa participação de Bjork, e que me agarrou logo no primeiro segundo de audição.

Robert Haigh – New Cross Counterpoint
Já tinha ouvido Robert Haigh no Vidro Azul em semanas anteriores a esta, no entanto, ainda não o tinha incluído nas Músicas da Semana, falha minha que tive de compensar não deixando passar nem mais um dia. Robert Haigh é um compositor britânico de música ambiental / experimental / electrónica que nesta “New Cross Counterpoint” do seu novo álbum The Silence of Ghosts nos traz a magia do clássico moderno. Para fãs de Ólafur Arnalds e Eric Satie.

Courtney Barnett – Anonymous Club
Mais uma cantautora a juntar-se à minha lista infinita de cantautoras. Sou fã de vozes femininas, principalmente quando me identifico com elas. A Courtney Barnett já conseguiu um lugar ao lado de Angel Olsen e Sharon Van Etten.

Evoken – Descent into Chaotic Dream
Aquele momento em que ouves Evoken numa Amplimix e te sabe pela vida.

Tori Amos – Spring Haze
A chegada da primavera traz Tori Amos de volta às músicas da semana.

Escolhas de João Neves:

Public Service Broadcasting – Spitfire
Já há umas semanas que os trabalhos destes senhores andavam na lista de “o que ouvir”. Começou então esta semana a incursão e esta, talvez porque era uma que já tinha ouvido, serve como exemplo.

Marmozets – Move, Shake, Hide
Esta semana também se ouviu muito esta banda e que promissores que eles são…

Steven Wilson – Thank You
E da discografia deste grande senhor a solo saltou esta belíssima versão da “Thank You”, original de Alanis Morissette. É mesmo tão bonita quanto a original.

Air – Sexy Boy
Estão a ver quando a meio da semana, assim do nada, alguém fala ou ouve uma música que já nem se lembravam e ouviam há anos? Foi o que me aconteceu com “Sexy Boy”.

Bloc Party – Two More Years
Já passaram uns quantos “dois anos mais” e volta e meia lá vem esta à cabeça, talvez seja uma vontade quase que maníaca de estar no futuro e saber o que vai acontecer.

Escolhas de Sèrgio Neves:

Bruno Serroni – Coração Baldio
Ritmo, dança e sedução nas entrelinhas de um dos álbuns de maior interesse a sair do Brasil este ano, pelo menos por enquanto.

Laura Marling – False Hope
Há música choninhas a ser composta de forma eléctrica e a ser apresentada de forma eletrizante. Águas salgadas a serem exploradas pela mulher que até há pouco tempo não sabia nadar.

Sun Kil Moon – I Love My Dad
E vocês, o que deram aos vossos pais esta semana?

Courtney Barnett – Pedestrian at Best
Pequenos excertos de vida que importam, num jeito singularmente espigado e sem merdas, e títulos que me recordam que tenho conduzido demasiado pouco para quem tirou a carta apenas há uns meses. Enfim, dêem-me o vosso dinheiro e eu faço-vos origamis.

Tobias Jesso Jr. – Hollywood
Não embarquei no comboio de hype que tem como motorista o Kendrick Lamar, mas já adormeci duas ou três vezes em transportes públicos na voz do Tobias.