Músicas da Semana #171

Escolhas dos Les Crazy Coconuts:

The Allstar Project

The Allstar Project – Off Axis
Para nós é a melhor banda de post-rock em Portugal.

Surma – Wanna be Basquiat
Débora Umbelino, one woman band, esta menina anda a dar cartas fiquem de olho nela.

Twin Transistors – À Francesa
Sempre que ouvimos Twin Transistors lembramos-nos de Woodstock.

First Breath After Coma – Punch the air
Para ouvir nos dias de chuva. E nos de sol também.​

Nice Weather For Ducks – Bollywood
Esta música deixa-nos sempre bem-dispostos e prontos a dançar.

Escolhas de Cláudia Andrade:

Goldmund

Goldmund – A Word I Give (c/ Ryuichi Sakamoto)
Esta foi uma semana de boas surpresas. Uma das mais bonitas foi o novo trabalho de Goldmund – Sometimes – que conta com uma participação especial do maior compositor da nossa era, o grande Ryuichi Sakamoto. Sem dúvida um trabalho para ouvir, ouvir e ouvir….

Lanterns on the Lake – Of Dust & Matter
A outra grande surpresa foram estes Lanterns on the Lake. Quem me conhece bem sabe que sou fã de vozes femininas que conseguem aliar força e melodia numa união perfeita, e a Hazel Wilde tem uma dessas vozes, o que torna os Lanterns on the Lake um projecto mágico.

CHVE – Rasa
Quem está prestes a lançar um novo álbum é Colin H. van Eeckhout, frontman dos Amenra. Esta semana pudemos conhecer o primeiro vídeo desse novo álbum e já estamos ansiosos pelo resto.

Cult of Luna – Marching to the Heartbeats
O Roadburn está a ficar cada vez melhor. A juntar às celebrações dos 30 anos de Neurosis, vamos ter também o 10º aniversário do Somewhere Along The Highway de Cult of Luna, que é para mim um álbum de uma vida. Conto os dias.

Dorthia Cottrell – Gold
Continua a ter um gosto muito especial ouvir a minha voz e as minhas músicas na Radar nestas últimas semanas. Esta semana foi a vez desta Gold de Dorthia Cottrell estar Em Repeat.

Escolhas de Andreia Vieira da Silva:

Eaglesofdeathmetal

Eagles of Death Metal – Speaking in Tongues
No concerto da banda mais divertida e improvável surgiram os ataques sangrentos que todos acompanhámos. É difícil de perceber ainda. O concerto desta banda, que aguardo há muito tempo e nunca vi ao vivo, era dos mais ansiados por mim este ano. Como era de prever foi cancelado. Ainda assim, a música deve ser celebrada e é a melhor arma. Assim, como uma espécie de tributo, corri os álbuns todos de EODM esta semana.

Eric Clapton – Autumn Leaves
Nada melhor para adequar ao tempo ventoso que está fora de casa. Uma mantinha, um cházinho e esta do Clapton.

Ghost – Year Zero
O concerto da banda está aí à porta e esta é sem dúvida uma das faixas mais bem conseguidas.

Chemical Brothers – Believe
É daquelas faixas que fica aqui a germinar nos ouvidos e nos faz carregar no play vezes sem conta.

The Gift – OK! Do You Want Something Simple?
Os The Gift fazem 20 anos de carreira. Esta foi a primeira canção que ouvi deles e muito sinceramente umas das poucas que gosto. É edgy e crua, uma espécie de Garbage portugueses daquela época.

Escolhas de Ricardo Almeida:
©Joana Domingues

©Joana Domingues

Torto – Leixões em C
Está aí o novo dos Torto, Escabroso. O trio do Porto, desta vez acompanhado pelo teclista Hugo Raro, pariu um disco repleto de malhas que não se deixam domesticar, malhas sanhudas… malhas tortas! Escabroso é um sonho esquisito, um devaneio noise rock a tropeçar em memórias de concertos de jazz reguila. Escabroso deixa-nos com vontade de ver os Torto ao vivo quanto antes.

Karen O and the Kids – Worried Shoes (Where the Wild Things Are OST)
Como disse um amigo, “Não é um filme para crianças. É um filme para os que já foram crianças”.

Nikolai Myaskovsky – Piano & Cello Sonata No. 2 in A minor
Diz que os russos são gente bruta. No que a música e literatura diz respeito não podiam estar mais longe disso, e este concerto, pelas mãos do maestro e violoncelista Mstislav Rostropovich, é uma prova disso mesmo.

Nevoa – The Absence of Void
Costumo dizer, meio a sério meio a brincar, que só gosto de black metal para pessoas que não gostam de black metal. No fim-de-semana passado estive completamente viciado no disco dos Wiegedood, o que me aguçou a vontade de me meter a ouvir este tipo de sonoridade pela noite adentro. Vi um amigo meu a fazer um comentário a respeito de Nevoa no facebook e resolvi dar mais uma oportunidade ao disco – da primeira vez que o ouvi achei-o porreiro mas passou-me um bocado ao lado. Mudei de ideias e rodou a semana toda.

Amenra – To Go On and Live Without
O meu subconsciente deve ter ficado preso em Setembro e esta semana dei por mim a pegar em quase tudo o que vi no Amplifest. Comecei com Wiegedood, passei por Wife, Syndrome, já rodou Filho da Mãe, Basinski, Nate Hall, etc. Depois de uns tempos de descanso, os Amenra voltaram em força; Mass II, III, IIII e Afterlife têm sido uma constante.

Arte-Factos

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