Músicas da Semana #180
Escolhas dos peixe : avião:
The Necks – Vertigo
Os brilhantes The Necks têm sido recorrentes nas nossas escutas. Não são capazes de fazer nada mau. Pura classe!
Sensible Soccers – Villa Soledade
Temos tido a oportunidade de escutar o novo disco dos nossos amigos Sensible Soccers. Este tema, que dá nome ao disco, é um dos pontos fortes e certamente será um dos favoritos. Muito bom.
Ornette Coleman – Lonely Woman
A genialidade do Ornette Coleman ainda nos ofusca, apesar de ele nos ter deixado há cerca de um ano. É frequente trautearmos esta Lonely Woman.
Portishead – Chase the tear
Uma das grandes influências comuns nos últimos anos. Os Portishead são habitués das nossas escutas.
Tame Impala – Cause I’m a man
Outra banda que se reinventou, não caindo no facilitismo de replicar uma fórmula de sucesso. E este é um grande tema, não é?
Escolhas de Cláudia Andrade:
Antez – Continuum
Fui recentemente pela primeira vez à Sonoscopia Associacão assistir a uma experiência sonora com Antez, Gustavo Costa, Henrique Fernandes, João Pais Filipe e Steve Hubback. Um trabalho de percussão interessante que pega em todo o tipo de ressonâncias e te transporta para um estado meditativo e de completo vazio. Desde esse dia que tenho procurado ouvir e ver mais sobre este trabalho. Aconselho a darem uma vista de olhos.
Monteisola – Niebla Rituel
Estará n’O Meu Mercedes na próxima semana e foi das melhores surpresas deste mês. Uma mistura entre My Brightest Diamond, Portishead e mais um monte de coisas que ainda não sei bem o que são. O álbum NIEBLA de 2013 tem rodado e vai continuar a rodar.
Scott Kelly – The Wash of The Sea
“The Wash of The Sea is about the suffering that is ever present in life’s experience”. Scott Kelly tem um novo EP que tem rodado bastante nas últimas duas semanas. A sua tristeza nestas três músicas que o compõem é contagiante e reconfortante ao mesmo tempo, nunca estamos sós nesta melancolia constante que é a vida.
Aluk Todolo – 8:18
Estas duas últimas semanas também têm sido semanas de Aluk Todolo e o seu VOIX que entrou directamente para um top de início de ano. Seria bom que voltasse a Portugal para apresentar este trabalho ao vivo.
Tim Hecker – Obsidian Counterpoint
Counterpoint vai sair a dia 8 de Abril, mas já consegui ouvi-lo e tem estado presente diariamente nestes últimos dias. Esta Obsidian Counterpoint é a favorita.
Escolhas de Hugo Rodrigues:
O’Brother – Deconstruct
Deconstruct é o primeiro avanço para o próximo álbum dos O’Brother e surgiu pela primeira vez para audição durante esta semana. E pelo que ouvi, Endless Light, que terá edição no final do próximo mês de Março, será tão bom ou melhor que os seus antecessores.
Portugal. The Man — Creep In a T-Shirt
I’m just a creep in a t-shirt, jeans, I don’t fuckin care.
Bruma — Cobre a Luz
O Pesadelo dos Bruma continua a assombrar-me os dias. E que bom é a amalgama de jazz, pós-rock e black metal cozinhada pelos bracarenses.
Circa Survive — The Longest Mile
Tenho a sorte de poder trabalhar a ouvir música, sem que isso me estorve a actividade, o que é óptimo para mim. Isto para dizer que durante um dos dias desta semana me apeteceu correr toda a discografia dos Circa Survive de uma vez, foi um dia produtivo, em vários sentidos.
Mogwai — San Pedro
Música para os dias de chuva. E para os outros também.
Escolhas de João Neves:
Pista – A Tal Tropical
Sem que algo o previsse, esta semana acabou por ser bem dedicada há excelente música portuguesa. Os Pista com o seu grande álbum de estreia, Bamboleio, fizeram-se cá chegar. Pois que aguentem não dançar pelo menos um bocadinho com esta tal tropical.
Manuel Cruz – Borboleta
Há muito que não ouvia Manuel Cruz. Na minha humilde opinião é um dos músicos mais interessantes do mundo e este projecto, Foge Foge Bandido, nem um milímetro é excepção.
Equations – Sssuuunnn
Na saga dos grandes álbuns de 2015 acabou por rodar também o Hightower dos Equations. Agora a pergunta é… Ainda acham a música feita em Portugal má, desinteressante e abaixo do que se faz nesse mundo fora?!
For Pete Sake – In Time
E eis que enquanto escrevia esta rubrica me deparei com a notícia de que os For Pete Sake tinham uma música nova. Sempre considerei este projecto bem interessante e ansiava já há muito por mais música, uma vez que gosto bastante do EP. Ainda não deu para tirar grandes conclusões mas já serve para poôr água na boca para o também anunciado álbum.
Foo Fighters – Walk
Virando-nos para o estrangeiro, os Foo Fighters, andantes, lá apareceram muito para serem base para improvisações e tal.
Escolhas de Miguel Correia de Sá:
The Doors – Orange Country Suite
Num fim-de-semana dedicado ao romantismo, um clássico de The Doors, para reavivar a memória dos mais esquecidos e para tirar as músicas mais conhecidas do cimo da mesa. Uma música que se deverá consumir sozinho ou acompanhado.
Animal Collective – Brother Sport
Jamais será esquecido o concerto dado por esta banda no antigo Optimus Primavera Sound. É indiscutível a energia e a lufada de ar fresco que os Animal Collective trazem até ao público, conseguindo sempre um carácter de inovação e simplicidade na mestria com que executam as suas músicas.
D’Alva – Mas Só Se Quiseres (feat. Carol B)
Começa a ser difícil enumerar as vezes que já vi D’Alva ao vivo, mas deixo aqui algumas situações: Festival Nova Música, ModaLisboa, Festival Mêda + e até no II Arraial da minha Faculdade. De entre tudo o que os D’Alva já produziram, confesso que a sua energia é o elemento que mais me cativa e esta música que o comprove por si mesma!
DUARTE – Fado Escorpião
Conheci este fadista algures esta semana, num 5 Para a Meia-Noite, sob a apresentação da actriz Filomena Cautela. Confesso que quando vi este psicólogo de profissão pela primeira vez, que me suscitaram algumas questões acerca da interpretação que este poderia conferir aos fados. Mas como é para o lado mais contemporâneo que este estilo musical caminha, fiquei deveras feliz com o que ouvi.
Ariana Grande ft The Weekend – Love Me Harder
Já ouvi esta música centenas de vezes: a original, a versão acústica, o arranjo para guitarra, o arranjo para piano e apesar desta ser a música que me acorda diariamente desde Novembro, não me consigo fartar daquela melodia harmoniosa e da combinação perfeita que a voz de Grande faz com The Weekend. Como nota de rodapé, aconselho o vídeo de making off desta música.